A Valduga, além de seu complexo enoturístico, que abarca diversas empresas (para separar cada membro da família a comandar "pedaços" da empresa?) investe também no ramo das cervejas. Há três anos, criou a Cervejaria Leopoldina, e já apresenta ótimos resultados, com diversas premiações, inclusive de rótulos que ainda não são comercializados. Aliás, são quatorze rótulos, cinco deles considerados especiais, até mesmo com engarrafamento diferenciado.
Interessante, nesse sentido, conhecer o processo de elaboração das cervejas na Leopoldina. Já comentamos por aqui do
tour que fizemos na DOMNO e na .NERO, braços vitícolas da empresa, no qual fomos guiados pela enóloga Regina Bittencourt. Novamente, na Leopoldina, isso aconteceu. Ser recepcionado e conduzido por profissional com conhecimento técnico é outra coisa, e um dos diferenciais também da cervejaria. Não se está ali apenas para degustar e conhecer o ambiente (além de fazermos nosso trabalho de crítica, inclusive do que nos apresentam), mas também para saber como tudo acontece.
Nesse sentido, conhece-se os três tanques iniciais (no primeiro, em que o malte é fervido; o segundo, cujo objetivo é a decantação; o terceiro onde é acrescentado o lúpulo). Após esse processo, a bebida é transferida para os grandes tonéis (semelhantes aos utilizados na produção de vinhos), em que a fermentação acontece.
Quanto aos rótulos há diversidade no que tange ao teor alcoólico, por exemplo. Isso se reflete no aspecto (cor) da cerveja, no retrogosto. Destaque para a cerveja com sabor de limão siciliano, superleve. Claro que há as especiais, com brandy, as que passam por barricas de carvalho já utilizadas na produção de vinhos chardonnay, a mesclada com espumante (70% cerveja, 30% espumante). Há rótulos para todos os gostos e bolsos. É só escolher!
GUILHERME REOLON DE OLIVEIRA
MTb 15.241
fotos byGuiReOli
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