CAXIENSE FUNDA LIGA
INTERNACIONAL DE FILÓSOFOS CORPORATIVOS E IMPLEMENTARÁ, EM
2025, PROGRAMA INOVADOR DA UNESCO EM ESCOLA
O caxiense Guilherme
Reolon de Oliveira, único Corporate Philosopher do Brasil,
consultor em Gestão da Felicidade Organizacional, fechou parceria com
outros filósofos corporativos internacionais, e juntos fundaram a International Corporate Philosophers League. O
grupo é formado por nove profissionais, além do caxiense: a
russa Alexandra Konoplyanik, os italianos Angelo Manassero e
Davide Febi, o alemão Sören Schuster, a
australiana Bettina Mielenz,
o suíço Christopher Sigmond, os
norte-americanos Gregory Sadler e Tom Morris, e o
português Jorge Humberto Dias.
A Liga tem dois
principais objetivos: reunir e integrar filósofos corporativos, e ser
referência para os interessados em atuar com filosofia nas organizações.
Para tanto, a Liga atuará também com modelos de formação de
filósofo corporativo, a partir da experiência compartilhada internacionalmente. Em
2025, estão previstos cursos de curta duração e de pós-graduação com os dez
profissionais, para interessados, especialmente graduados em Filosofia, em ser
um filósofo corporativo.
Além
da recente fundação da Liga, o caxiense também está em
tratativas com uma escola particular de ensino fundamental e médio da
cidade, para a implantação, a partir do primeiro semestre de 2025, do
programa Happy Schools, da UNESCO, uma vez que é embaixador deste no
continente americano. A escola será a primeira das Américas a implantar o
programa inovador, que é destaque em instituições de ensino européias.
Fundamentado tanto na
ciência quanto na filosofia, o programa Happy Schools, da
Unesco, reconhece a felicidade como um meio e uma meta para
melhorar as experiências e os resultados de aprendizado de
qualidade. O modelo compreende quatro pilares — pessoas,
processo, lugar e princípios — e 12 critérios de alto nível para integrar
a felicidade aos sistemas educacionais. Para apoiar mudanças sistêmicas, a
iniciativa Happy Schools serve como uma estrutura abrangente para
coordenar intervenções que visam também saúde mental e apoio
psicossocial, aprendizagem e desenvolvimento socioemocional,
autoconhecimento e segurança psicológica, e bem-estar de alunos, professores e
funcionários.
Reolon é o único
filósofo corporativo do Brasil e seu trabalho é baseado em um sistema criado a
partir de sua tese de doutorado, o Programa de Gestão da Felicidade, já
aplicado em organizações de grande porte, como o Fórum da Comarca de Caxias do Sul
e a Codeca. O filósofo corporativo, segundo Reolon, utiliza diferentes
métodos e teorias filosóficas, para atuar em quatro áreas de atuação nas
organizações: autoconhecimento e cuidado de si, identidade e estilo,
ética e responsabilidade social, felicidade e bem-estar. A partir da expertise
do filósofo, aplicada ao ambiente empresarial, educacional ou esportivo (em
suma, institucional), tal ação repercute em mudanças relacionadas à marca
e à reputação, à cultura organizacional, às práticas ESG e às relações
dos sujeitos consigo mesmos e com os outros. O Programa de Gestão da
Felicidade, implementado pelo caxiense, prevê a criação
de políticas de salário emocional, a gestão de feedbacks, a mediação
de conflitos, a gestão de ética e compliance, o desenvolvimento
de lideranças positivas, e o desenvolvimento de mecanismos que
aumentem a conexão, o reconhecimento, a inspiração, a transparência, a
confiança, o desenvolvimento pessoal, a autonomia, a leveza e a
alegria nas organizações.
Os primeiros filósofos
corporativos foram contratados pelas big techs do Vale do
Silício, cerca de vinte anos atrás. Na Europa, é uma grande tendência, mas
no Brasil ainda é uma novidade, que encontra certa resistência, inclusive por
falta de conhecimento de sua importância e necessidade nas organizações.
Reolon, além de Corporate
Philosopher, é psicanalista, mediador e conciliador de conflitos (modelo de
Harvard), pós-doutorando em Administração, pela Universidade de São Paulo,
doutor em Filosofia, pela PUC-RS, mestre em Psicologia Social e Institucional,
pela UFRGS, mestre em História, Teoria e Crítica de Arte, pela UFRGS, além de
graduado em Ciências Sociais, Filosofia e Comunicação Social.