1.SOLEDADE E AGORA EU VOU FICAR BONITA:
Interessante notar que, apesar de falarmos, sobre a velhice
e.....oh!!!!........queremos viver....somos cada vez
melhores.....mas.........quando vemos alguém com 50 anos de idade dançando, nos
espantamos e, querendo ver só adolescentes, buscamos destruir.............
Deuses – sem amor – homens – morte – com
amor.......gregos.........
“grande vantagem do envelheci mento é a coragem e a
urgência” (sic).
É agora ou nunca.
Vida – música, dança, arte e poesia – negação da morte?
O envelhecer como lírico.
“todas as horas são horas extremas”
Será que é bonito ficar sem rugas?
Homens de cabelo branco ficam muito bonitos.
Enquanto Cida adulterou o ritmo das canções, Regina e Celso
mantém a música original, os sambas, o que é bom. Mas Regina e Celso não falam
do envelhecer, falam de morte e do temor à morte – que a psicanálise busca
vencer através do “ conhece-te a ti mesmo”.
O que ambos os espetáculos querem é usar palavras para poetizar,
o que nenhum efetivamente consegue, já que , parece-me, falta algo interno aos
atores e aos espetáculos (nem tão espetaculares) para consegui-lo!!!!.
OBS: para ser espetacular deve, no mínimo, dar vontade de
cantar junto e dançar, o que nenhum conseguiu com as platéias (não só conosco)
embora continuem com o esquema pequeno-burguês de aplaudir em pé qualquer
coisa!!!!!.
Como de costume, no Teatro Renascença (público-logo, mais do
que nunca, deveriam respeitar o público!), liberam a platéia, apenas 5 minutos
antes da apresentação, ou na hora, forçando os espectadores - , parece, gozando
com isso – a fazerem fila.
2. NÒS:
Grupo de 7 atores no placo a discutir problemáticas
existenciais, enquanto preparam uma sopa e caipirinhas. Enquanto uma senhora
“mais velha” os mantém unidos, ouvindo-os em suas observações individualizadas,
o grupo permanece unido. Quando decidem tirar a senhora da casa, o silêncio os
habita, ninguém mais os ouve, porque não ouvem uns aos outros, ela os ouvia,
ficam inertes como a acusavam no princípio. Quando ela volta para visitá-los,
não a deixam mais ir embora, e quase literalmente a sufocam de carinho.
A peça se encerra com um “bailinho” – atores e platéia no
palco.
Questões políticas que a sinopse propõe ficam só na pincelada
– a não ser pela de sempre (e agora chata) “Fora Temer” no bailinho.
Querem que volte a ladra???
Ou esperam os cargos, sem trabalho e s em salário ( com salário) ?
3. WHATSAPP PARA SHAKESPEARE:
“o inferno olhava o amor com os olhos dos outros” – o melhor
de Sonho de uma noite de verão está nesta frase. É o que fica!!!!.
4. MORTE A CIDENTAL DE UM ANARQUISTA:
Ator global que, de atuação, só segue o modelo CQC. De
resto, muito pouco.
5. TRAVESSIA:
Tentam abordar um tema atual – os imigrantes- e não abordam
o que realmente importa na questão: incompetência da ONU, Estado Islâmico,
Questões Políticas, Queda da Diplomacia.
6. PROCESSO DE CONSCERTO DO DESEJO:
O que dizer de uma peça, em que o ator se apresenta, para
espantar seus traumas e fantasmas no palco???
Só mais uma forma de transformar, em nossos dias, o que
jamais deveria sair do privado, em público. Chama atenção à platéia, que na verdade, busca nem o ator, mas a mídia
que o divulga (contratualmente) – sinal dos tempos atuais em que não há
roteiros, nem roteiristas, para que possamos chamar de espetacular o espetáculo
e, vencendo o trocadilho, torna-se apenas algo especular.
7. O HOMEM E A MANCHA:
O que dizer se sai para ver uma peça, e se chega ao teatro e
a peça que será apresentada é outra???
A sensação da platéia é sempre de enganação, por melhor que
esta seja. O que, particularmente, está longe de ser o caso. A peça não é uma
peça, é uma leitura de uma reciclagem de uma outra peça. Terrível!!!
8. SAUDADE DE MIM:
Segundo Lênin, por meio de Godard , a ética é a estética do
futuro – com o que concordamos (mais, pensamos que a ética sempre é estética!).
Para os gregos a ética é estética, a estética abarca a ética
– ambas são uma coisa só. Então: quando se prepara uma peça não se dá créditos
apenas ao pagador da peça - os créditos
são do idealizador (mesmo que tenhamos roubado de alguém – cuidado, nós não
roub amos os outros, estamos falando dos ladrões de nós!), se dá créditos aos
musicistas (Chico Buarque), ao poema (João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida
Severina), assim por diante.....
Assim, temos estética, falamos de ARTE!!!
9. OS REALISTAS:
A mídia “dominante” continua “fazendo” público, mesmo que
não diga nada, nada mesmo – nem sátira, nem drama.
Sai-se do “espetáculo” e se precisa de tempo para pensar “o
que vi aí mesmo????” (sic).
VERA MARTA REOLON
MTb 16.069
GUILHERME REOLON DE OLIVEIRA
MTb 15.241
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